“Nada é. Tudo está.”

31/07/2011

Ar-condicionado e gripe


New York Times
Em meio a uma onda de calor, o ar-condicionado pode tornar a vida muito mais fácil de se suportar. Mas alguns acreditam que as repentinas quedas de temperatura podem causar uma verdadeira devastação no sistema imunológico. Outros dizem que os condicionadores de ar são máquinas espalhadoras de germes, que cultivam bactérias e vírus como placas de Petri e depois as disseminam em espaços fechados.
Com a gripe e outras doenças respiratórias contraídas durante o inverno, o ar frio em si não é o réu, mas sim os vírus, segundo Dr. Ujwala Kaza, alergista e imunologista do Centro Médico Langone da Universidade de Nova York.
Ainda assim, pesquisadores da Universidade de Cardiff, no País de Gales, dizem que os condicionadores de ar podem contribuir de alguma forma para a infecção respiratória. Eles extraem a umidade do ar, o que pode secar o muco protetor que limpa as narinas, permitindo que os vírus tenham mais chances de se alojar no nariz.
Um estudo realizado em 2004 comparou 920 mulheres adultas e constatou que aquelas que trabalhavam em escritórios com ar-condicionado central tinham maiores taxas de licença devido a doenças e mais visitas a otorrinolaringologistas do que aquelas que não trabalhavam em ambientes desse tipo. Um estudo similar com quase 800 profissionais de escritórios realizado em 1998 também descobriu mais sintomas de doenças em profissionais que trabalhavam em escritórios com ar-condicionado, em comparação com os profissionais que trabalhavam em locais com ventilação natural.
Em resumo
Há evidências de que ambientes com ar-condicionado podem contribuir para a gripe, mas isso não é definitivo.
c. 2011 New York Times News Service

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